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Foto do escritorArthur Ripka Barbosa

5 motivos para ver His Dark Materials

Atualizado: 11 de jul. de 2020



His Dark Materials, ou em português, Fronteiras do Universo, é a série que adapta a trilogia de livros de mesmo nome. Se você não conhece bem por esse nome, talvez “A Bússola de Ouro” te ajude a lembrar um pouco. O filme de 2007 foi a primeira tentativa de adaptar os romances escritos por Philip Pullman, mas o fracasso de público e crítica, além das polêmicas envolvendo a Igreja, cancelaram a possibilidade de uma sequência. Demorou mais de 10 anos para que uma nova adaptação surgisse para o público, e dessa vez veio nas mãos da BBC e da HBO, sendo colocada, inclusive, como a sucessora de Game of Thrones. E aqui vão alguns motivos pelos quais você deveria realmente dar uma chance pra essa série, que está disponível no HBO Go.


1- Elenco


O anúncio de uma adaptação já animou muito os fãs dos livros, mas à medida que os atores iam sendo revelados, o hype ia crescendo. Para o núcleo principal, não economizaram em nomes de peso. Lyra, a personagem principal, é interpretada por Dafne Keen, a X-23 de Logan, o que agradou muitos fãs devido ao excelente trabalho no filme do Wolverine. Mrs. Coulter é vivida por Ruth Wilson, vencedora do Globo de Ouro por seu papel em The Affair, e a cereja do bolo ficou por conta da escalação de James McAvoy para o papel de Lorde Asriel. Fora do núcleo principal, outros nomes se destacam, como o de Lin-Manuel Miranda para viver Lee Scoresby, James Cosmo no papel do gípcio Fader Coram e Andrew Scott que interpreta John Perry.


2 - Enredo


A história se passa em um mundo muito similar ao nosso, onde o Magisterium (o equivalente à Igreja e por isso da polêmica já citada) e o Estado são praticamente o mesmo. Nesse mundo, os humanos têm suas almas representado por daemons e que possuem a forma de animais e são externos ao corpo. Quando criança, eles podem mudar de forma, mas ao amadurecer, ele fixa em uma forma que representa a personalidade da pessoa. Nesse mundo, vivem na Faculdade Jordan em Oxford, a jovem Lyra e o seu daemon Pantalaimon.



Tudo começa quando o seu tio, Lorde Asriel, pede para ela ficar de olho no reitor da faculdade enquanto ele exibe resultados de uma pesquisa sobre o elemento Pó, tido como herético pelo Magisterium. A partir desse momento, uma série de fatos acontecem na vida de Lyra, como a adoção pela poderosa Mrs. Coulter, o sequestro do seu amigo Roger e ganhar o aletiômetro, um instrumento cheio de símbolos que responde a verdade às suas perguntas. Isso leva ela a uma jornada rumo ao Norte juntos aos gípcios - um povo marginalizado da sociedade e que também teve crianças raptadas - e cria alianças com o baloeiro (aeróstata nos termos do universo) Lee Scoresby, um panserbjorne, que nada mais é que um urso de armadura, chamado Iorek Byrnison e um clã de feiticeiras liderado por Serafina Pekkala.


3 - Efeitos visuais


Um dos pontos fortes da série fica por conta dos efeitos visuais, afinal, ele são uma parte importante para que a série funcione. A criação dos daemons, elemento fundamental no universo criado por Pullman, e dos panserbjornes não fica para trás de nenhum filme de grande orçamento e traz uma veracidade muito grande para a série.


4 - Elementos de “A Faca Sutil”


A 1ª temporada não acompanha só as aventuras de Lyra em “A Bússola de Ouro”, mas também traz elementos do segundo livro da trilogia, “A Faca Sutil”, e nos apresenta Will Parry (vivido por Amir Wilson), um jovem que vive no nosso mundo e que, por uma série de acontecimentos, encontra uma janela para um outro mundo. Com a 2ª temporada já confirmada, poderemos ver a série explorando muitas viagens e aventuras entre mundos.


5 - Abertura


Por fim, deixo a abertura da série, que por si só é uma obra de arte e apresenta vários easter eggs da trama nela.


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