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  • Foto do escritorMaurício Neves

A Teia: algumas mentiras nunca morrem, mas não envelhecem bem

Atualizado: 11 de mai.

A convite da Imagem Filmes e California Filmes assistimos à produção “A Teia” antecipadamente. O longa, dirigido pelo estreante Adam Cooper, é uma adaptação da obra “O livro dos Espelhos” de E. O. Chirovici. Já o elenco conta com a presença de Russell Crowe e Karen Gillan. Continue a leitura e descubra o que achamos do audiovisual que chega no dia 2 de maio nos cinemas.

A Teia: algumas mentiras nunca morrem, mas não envelhecem bem

O enredo

O thriller gira em torno de Roy Freeman, um ex-detetive de homicídios que está passando por um tratamento de Alzheimer, ao mesmo tempo que reexamina o assassinato de um professor universitário. Conforme o personagem junta as evidências do caso de uma década, ele vai descobrindo diversos segredos do passado.

A Teia: algumas mentiras nunca morrem, mas não envelhecem bem

O roteiro

Apesar de sua duração de 110 minutos, o filme não é arrastado e já começa direto ao ponto. Para apresentar o caso, a produção se divide em capítulos, focando em cada pessoa relacionada ao mistério, sendo eles: Jimmy Remis (o outro detetive do caso), Richard Finn (suspeito), Laura Baines (suspeita), Wayne Devereaux (suspeito) e Roy Freeman (o nosso protagonista). Ainda, somos apresentados a Joseph Wieder (o assassinado) e Isaac Samuel (o acusado erroneamente).


No decorrer da película, somos apresentados ao livro de memórias “O Livro dos Espelhos” (não o mesmo no qual o projeto foi baseado), aqui escrito por Richard Finn, onde nos é apresentado o que aconteceu 10 anos antes. Para o público entender o ocorrido, é nos mostrado diversos flashbacks, conectando passado e presente. Assim, não demora para os personagens agirem estranhamente, demonstrando esconder diversos segredos.



Durante o longa, o personagem de Russell monta um quebra-cabeça, esse que deveria ajudar com a sua memória, sendo visto também como uma referência ao caso. Conforme as pistas vão levando a uma resolução, o quebra-cabeça também vai sendo concluído.


Após Roy percorrer por diversos fatos, o filme chega em um clímax rápido e sem emoção, com uma resolução decepcionante e clichê. No entanto, o caminho até essa conclusão se mostra bastante envolvente, mesmo a obra não apresentando muita ação em suas quase 2 horas.

A Teia: algumas mentiras nunca morrem, mas não envelhecem bem

O elenco

Russell Crowe usufrui de toda sua experiência para mostrar que está muito confortável diante das câmeras, encarnando muito bem o seu protagonista. Já Karen Gillan, mesmo com o seu carisma, entrega uma atuação canastrona como Laura Baines, onde não consegue convencer em nenhum momento ao tentar passar todo o mistério que a suspeita precisa ter. O mesmo podemos dizer sobre Tommy Flanagan, que interpreta Jimmy Remis, e tanto o seu personagem quanto o de Karen demonstram estar escondendo algo durante todo o filme.

A Teia: algumas mentiras nunca morrem, mas não envelhecem bem

Nossas considerações

O longa usufrui da imagem do seu protagonista, este que já levou indicação ao Oscar, conforme citado nos materiais de divulgação. Porém, se não fosse a presença de Russell, a película passaria batida, e até mesmo poderia ser dito que é mais outro projeto de mistério. É o filme que receberá o engajamento dos nossos pais, porém será rapidamente esquecido. Se você é fã de mistério, ou de alguém do elenco, a produção é uma boa opção. Só não vá com muita sede ao pote!



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