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  • Foto do escritorMaurício Neves

“Alien: Romulus” é tudo o que um fã da franquia espera e mais um pouco

Alien: Romulus chega aos cinemas como a sétima sequência da franquia midiática Alien (nona, se contar os crossovers com Predador). Dirigido por Fede Álvarez, que coescreveu com Rodo Sayagues, a produção é estrelada por Cailee Spaeny, David Jonsson, Archie Renaux, Isabela Merced, Spike Fearn e Aileen Wu.


A sequência independente, que se passa entre os eventos de Alien, o Oitavo Passageiro (1979) e Aliens, O Resgate (1986), estreia hoje nas telonas brasileiras. A convite da 20th Century Studios, assistimos antecipadamente ao longa. Confira a seguir o nosso veredito.

“Alien: Romulus” é tudo o que um fã da franquia espera e mais um pouco

O enredo

Ambientado entre os filmes Alien, o Oitavo Passageiro (1979) e Aliens, O Resgate (1986), a história acompanha jovens colonizadores que encontram uma estação espacial abandonada. Ao descobrir uma forma de vida aterrorizante, eles são obrigados a lutar por sobrevivência.

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O roteiro

Ao início da produção, somos apresentados a Rain, uma órfã, e Andy, um androide programado para atuar como seu irmão. Em seguida, conhecemos o resto do grupo, que chegam até Rain e Andy com um plano de entrar em uma estação espacial desativada para pegar equipamentos restritos.


Apesar de um começo mais lento, no qual entendemos quem são os personagens e o ambiente em que estão inseridos, o longa recria o clima da produção original. Entretanto, não demora muito para o grupo chegar na nave e o terror começar.



Enquanto os xenomorfos aparecem mais discretamente pelos cantos das câmeras e em closes rápidos e escuros (trazendo aquele mistério inicial de O Oitavo Passageiro), os facehuggers dessa vez brilham e estão ainda mais assustadores, aparecendo em abundância o tempo todo.


Fede Álvarez traz toda a sua experiência no gênero e nos oferece uma produção onde o telespectador fica tenso a cada momento. A trilha sonora está impecável, sendo utilizada a favor do suspense. Assim como a fotografia mais escura que contribui na apreensão do telespectador, e os efeitos que continuam impressionantes.


O filme alcança um terceiro ato intenso, prolongando-se além do necessário, mas surpreende constantemente. Vida longa à franquia Alien!

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O elenco

Assim como na produção original, aqui também não dá tempo para se apegar aos personagens. Cailee Spaeny e David Jonsson são os grandes destaques, como os “irmãos” Rain e Andy, entregando muita química e carisma juntos.


Em um elenco com muitos rostos novos e desconhecidos, Cailee e Isabela Merced são os nomes mais familiares ao público. Contudo, a história não se aprofunda no passado dos personagens como nos protagonistas, Spaeny e Jonsson.



Um ponto positivo, é que não tentam forçar a Rain como uma nova Ripley (nossa Sigourney Weaver, a grande protagonista dos quatro filmes originais).

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Considerações

Alien: Romulus é uma surpresa bem-vinda. É satisfatório saber que, mesmo após 45 anos e 9 filmes, a franquia nos entrega uma sequência que se mantém no mesmo nível das produções de 1979 e 1986.


Embora seja recomendado assistir aos dois primeiros filmes, a história não depende das sequências e pode ser apreciada de forma independente. O longa traz referências leves, mas que não prejudicam a experiência de quem está chegando agora ao universo.



Porém, o filme resgata a atmosfera claustrofóbica adotada no início da saga e que com certeza deixará os fãs mais antigos nostálgicos. É um filme divertido e assustador que vale muito a pena ser assistido no cinema!


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