G-KZDPBHECNM
top of page
Foto do escritorFabrizzio Laroca

Borderlands: a maldição dos filmes de jogos ainda reina?

A convite da Lionsgate e da Paris Filmes fomos ao Cinemark XD  assistir antecipadamente à Borderlands! O filme, derivado da franquia de grande sucesso de jogos da 2K e da Gearbox, se apresenta, de acordo com as palavras do diretor “Eu queria que Borderlands parecesse um filme feito por lunáticos”, pois bem, o filme que lança nesta quinta (08 de Agosto), tem realmente esse gostinho… Vem ver o que a gente achou!

Borderlands: a maldição dos filmes de jogos ainda reina?

O enredo

A história se desenvolve ao redor do enredo base de Borderlands, estamos em Pandora, um planeta que fora habitado a muito tempo atrás por uma raça alienígena super inteligente, que dominava as galáxias. Essa raça, quando estava chegando à ruína criou um cofre, onde manteve escondido todos os segredos e avanços tecnológicos de seu povo. E desapareceram, com a profecia de que um dia, uma pessoa prometida iria até Pandora e seria a escolhida para abrir o cofre. Com isso, todas as grandes companhias queriam tirar uma lasca de Pandora, com o intuito de dominar esse poder.



É aí que entra Lilith (Cate Blanchett), uma caçadora de recompensas, contratada por Atlas, o dono de uma grande corporação, para resgatar Tina, sua filha, que foi sequestrada por um ex-soldado de seu grande exército.


O roteiro

Borderlands: a maldição dos filmes de jogos ainda reina?

Lembra quando o diretor disse que queria que o filme parecesse um filme feito por lunáticos? Então, acho que quem aprovou o roteiro fazia parte desse grupo. O roteiro não acerta o público dos jogos, não atrai públicos novos, não inova e não faz o básico bem feito.


Esse filme é terrível de diversas formas, algumas que eu nem sei se tenho coragem de dizer, mas o roteiro, é o guia de todo o resto. Um guia caolho, perneta e sem senso de direção algum. O roteiro trabalha em cima de inúmeros clichês fracos, desconexos e completamente descartáveis, com uma jornada do herói extremamente caricata e sem personalidade, isso sem falar no vilão genérico com zero carisma!


Bom, sem mais delongas, Lilith vai ao encontro de pistas para encontrar Tina, mas acaba encontrando um robô, destinado a encontrá-la, chamado ClapTrap (Jack Black). Agora juntos sem quererem estar, Lilith e ClapTrap encontram Tina (Ariana Greenblatt) e toda a sua turma, composta por Roland (Kevin Hart) e Kreig (Florian Munteanu).




Eles se juntam para proteger Tina, quando Lilith percebe que Atlas quer a criança a qualquer custo. A trama se desenvolve a partir dessa premissa, entre fuga e perseguição, enquanto a equipe tenta encontrar as chaves para abrir o tal “Vault”, o cofre de Pandora.


O elenco

Não me leve a mal, mas se algum dia me dissessem que em um filme com Cate Blanchett e Jamie Lee Curtis, eu iria sair decepcionado no quesito atuação, eu chamaria essa pessoa de lunático (opa, olha a palavrinha mágica aí novamente). Mas não tem jeito, foi essa a sensação. Cate Blanchett entregou uma Lilith apática, Jamie Lee Curtis uma senhora confusa, Kevin Hart entregou um Kevin Hart (sim, você não leu errado).

Borderlands: a maldição dos filmes de jogos ainda reina?

Mas como não só de críticas pesadas vive este blog, venho aqui elogiar muito a performance da jovem Ariana Greenblatt, que interpreta a pequena Tina. A atriz, que já fez sucesso em sua participação em "Barbie" no ano passado, vem mais uma vez aparecendo com sucesso.


Mas por fim, todos os louros, vão para ClapTrap, o personagem mais carismático de todo o longa! O que não é de surpreender, já sabemos o quanto Jack Black ama interpretar personagens icônicos dos games com todo o carisma que só ele consegue ter!Sim, no elenco, o personagem mais carismático, é um robô. 

O nosso veredito

Bom, Borderlands não acerta em nada que propõe, se mantém no óbvio de todos os clichês, entrega o plot com muita facilidade e não trabalha seus personagens. Entre o final do primeiro ato e o começo do segundo, parecia haver alguma esperança, em parte devido à atuação de Jack Black como ClapTrap e Ariana interpretando a pequena Tina.


A pior parte do filme nem são os efeitos especiais, como muitos devem estar achando, a pior parte é que é um filme que sabe de onde quer sair e onde quer chegar, mas faz o caminho mais sem graça possível para essa viagem.



Comments


bottom of page