A convite da Sony Pictures, assistimos antecipadamente ao filme “Como Vender a Lua”, a produção chega aos cinemas brasileiros no dia 11 de julho. Vem saber o que achamos!
O enredo
O filme acompanha a Relações Públicas Kelly Jones, que é contratada para consertar a imagem pública da NASA frente à corrida espacial contra a URSS. Quando a Casa Branca acha que a missão de chegar à Lua pode falhar, Kelly precisa encenar um falso pouso na Lua como um plano B. A ideia é realmente brincar com a teoria conspiratória de que o homem nunca chegou à Lua e que as imagens são fake.
O roteiro
Logo no início somos apresentados a RP Kelly Jones, que é conhecida por ser uma grande marketeira e por conta da sua reputação foi contratada pelo governo americano para melhorar a imagem da corrida espacial, nesse momento também conhecemos Cole Davis, o responsável pelo lançamento do foguete à Lua.
Desde os primeiros minutos senti o filme sendo uma mistura da série espacial da Netflix que deu muito errado, Space Force, e a estética de Wes Anderson. O filme se diz uma comédia, mas posso contar nos dedos de uma mão quantas vezes ri durante o filme, um gatinho preto foi o responsável pela maioria das cenas cômicas. Como profissional formada em Relações Públicas o que mais me incomodou foi o filme o tempo todo reforçar que a melhor qualidade de Kelly era mentir sempre para enganar a imprensa e os políticos envolvidos na chegada à Lua. O que não deve agradar muito os marketeiros e publicitários de plantão.
O filme aprofunda muito mais os personagens Cole e Kelly que ao longo do filme se transformam em um casal com uma química até que muito boa. É claro que o enredo é sim uma propaganda americana, assim como 90% dos filmes produzidos no país, mas infelizmente não é uma propaganda americana bem feita, no estilo Top Gun: Maverick. O filme mostra todas as estratégias utilizadas por Kelly para tornar os EUA popular, incluindo a encenação da chegada à Lua que era para ser transmitida pela TV.
O elenco
Um dos fatores que chamaram a atenção no longa foi a presença de Scarlett Johansson e Channing Tatum no elenco, e como sempre o elenco foi o responsável por tornar a produção assistível. Scarlett entregou uma personagem intrigante e cativante e Channing não teve muitos desafios ao interpretar o tímido e galã Cole, mas a química entre os dois atores entregou algumas cenas agradáveis de se ver, mas com certeza Channing não nasceu para fazer comédias.
Nosso veredito
Apesar de eu ter gostado da estética do filme, todo o resto torna a produção nada memorável, é aquele tipo de filme que você assiste para se distrair e esquece logo depois de sair da sala de cinema. Com certeza ninguém se lembrará dele daqui a algum tempo.
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