Não Solte! é o novo filme de terror e suspense de sobrevivência dirigido por Alexandre Aja e escrito por KC Coughlin e Ryan Grassby, estrelado por Halle Berry, Percy Daggs IV e Anthony B. Jenkins.
Confira o que achamos sobre a produção, que chegou no dia 7 de novembro aos cinemas brasileiros, com distribuição da Paris Filmes.
O enredo
Uma ameaça sobrenatural desconhecida domina o mundo, deixando a segurança de uma mãe (Halle Berry) e seus filhos gêmeos restrita à sua casa. Ligados por cordas para se protegerem do mal, um dos meninos começa a questionar essa ameaça, desintegrando a segurança da família. O ceticismo provoca uma ruptura nos laços, desencadeando uma luta pela sobrevivência.
O roteiro
O filme começa com a explicação de que uma força sobrenatural conhecida como “O Mal” se espalhou pelo mundo, deixando Momma e seus filhos pequenos, Nolan e Samuel, como os únicos sobreviventes, vivendo em uma cabana no meio da floresta.
Momma tem visões de entidades que seus filhos não conseguem ver, mas acreditam serem reais. Para evitar que o Mal os toque, a família se amarra em cordas conectadas à casa toda vez que sai à procura de comida.
Conforme o inverno se aproxima, a quantidade de comida diminui, e fica difícil cultivar e caçar novos alimentos. Com o passar dos dias, Nolan começa a duvidar das alegações de sua mãe, enquanto Samuel descarta as suspeitas.
O longa consegue construir um clima de suspense, deixando o telespectador confuso sobre o que é real e o que não é. Portanto, à medida que o filme avança, surgem mais perguntas do que respostas. A produção até tenta esclarecer algumas das dúvidas, mas ainda deixa muitas questões no ar. Isso pode ser uma decepção, pois o filme dá a impressão de não avançar em seus 101 minutos.
O elenco
Halle Berry, o único nome relevante no pequeno elenco, carrega o filme nas costas e se esforça para entregar uma protagonista complexa, com diversos traumas do passado.
Os atores mirins, Percy Daggs IV e Anthony B. Jenkins, também se destacam em seus papéis.
Considerações
Alexandre Aja, experiente no gênero e responsável por excelentes filmes como Viagem Maldita (The Hills Have Eyes, 2006) e Predadores Assassinos (Crawl, 2019), desta vez fracassou em entregar uma história cativante.
As expectativas já estavam baixas, mas a produção conseguiu ser ainda pior do que o esperado. O longa termina da mesma forma que começa, sendo esquecível e sem muitas respostas.
Com planos de transformar o filme em uma franquia, com histórias para uma sequência e um prequel já definidos, é difícil ver como a marca pode se elevar, especialmente depois de um começo tão fraco.
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