A convite da Warner Bros. assistimos antecipadamente o novo filme de Zendaya, que chega no dia 25 de abril nos cinemas. Depois de Duna 2, os fãs da atriz estavam ansiosos para conferir mais de sua atuação e nessa nova produção ela não decepcionou. Vem saber o que achamos do longa!
O enredo
O filme acompanha a promissora tenista Tashi, que devido a problemas físicos, não conseguiu seguir o caminho sonhado para ser tenista profissional. Ainda jovem a atleta conhece os amigos Art e Petrick, também jovens tenistas, os três então acabam se envolvendo em um triângulo amoroso que se desenrola desde a sua adolescência até a vida adulta. O que acompanhamos então é uma intensa história de amor e competição capaz de deixar qualquer pessoa de boca aberta.
O roteiro
O roteiro optou por não seguir uma ordem cronológica dos fatos, acompanhamos então um vai e volta entre acontecimentos do passado e do presente, assim como a bola de um jogo de tênis. Podemos dizer que esse ponto ao mesmo tempo que é brilhante também contém falhas, isso porque em alguns momentos o passado e presente podem parecer confusos para o espectador, apesar de a todo momento o filme tentar contextualizar quem assiste por meio de letreiros que avisam o tempo em que aquela cena se passa. Digo que essa escolha, que ao mesmo tempo é erro mas também é acerto, pois acontecimentos do passado são fundamentais para criar o clima de tensão ou melhor dizer tesão, entre os três atores principais e graças a esses pequenos detalhes que ligam os dois tempos é que o filme brilha ainda mais do que imaginamos.
Sexy sem ser vulgar
Com certeza esse foi o filme mais difícil de escrever uma crítica, pois acho quase impossível tentar dizer em palavras o que esse filme é capaz de entregar em imagem, você vai precisar assistir para compreender por completo. A produção abusa do efeito slow motion, da elegância do tênis, de cenas de duplo sentido, capaz de transformar até uma simples pausa para saborear um churros em algo completamente sexy, algo semelhante ao que foi feito na comédia romântica “Todos Menos Você”, mas dez vezes melhor. Aliás, preciso mencionar que não há cenas de nudez no filme, no máximo temos algumas cenas de Tashi de lingerie, mas que não têm muita importância, pois Zendaya consegue ficar sexy até mesmo vestindo um moletom velho.
O diretor foi brilhante, pois a forma como o público enxergava os dois amigos dependia muito de como Tashi estava se sentindo em relação a eles, em alguns momentos do filme você acha Art bonito e em outros você enxerga Patrick muito mais sexy. A trilha sonora teve papel muito importante em criar essa sensualidade, o filme conseguiu unir com maestria algumas músicas que podemos chamar de eruditas (eu acho) com músicas eletrônicas.
O elenco
É claro que a maior atenção estava em Zendaya, a queridinha de Hollywood, e acho que vocês já estão cansados de ler eu elogiando a atriz, mas infelizmente vocês terão que ler mais uma vez. Zendaya tem um talento nato para incorporar os personagens, acredito que seja fruto de muito estudo, além disso, ela teve que mergulhar fundo no tênis para nos entregar cenas de arrepiar jogando.
Mike Faist interpreta Art e Josh O'Connor interpreta Patrick, os dois atores já participaram de algumas produções populares, mas nenhuma delas tendo papel de destaque, mas a escolha deles foi sem dúvida certeira. Os atores não são o retrato dos homens mais bonitos de Hollywood, mas o diretor Luca Guadagnino mostrou que isso não era o menor problema para criar uma atmosfera sexy e de tensão entre o trio.
Nosso veredito
Rivais é um filme quente, que mistura tensão e sensualidade na mesma proporção, Zendaya entrega a sua melhor atuação depois de Euphoria e nos faz ficar ainda mais apaixonados pela atriz. O diretor Luca Guadagnino ficou conhecido por “Me Chame pelo Seu Nome”, mas nunca ganhou muito destaque na mídia, agora nos mostra o que ele é capaz de fazer com a junção de um bom elenco e roteiro. Rivais com certeza precisa ser visto, mas cuidado com quem você vai chamar para assistir, os efeitos do filme podem ser perigosos.
Comments