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  • Foto do escritorMaria Tosin

Tartarugas Até Lá Embaixo: precisamos falar sobre saúde mental

Atualizado: 11 de mai.


Que John Green é mestre em criar dramas e romances a gente já sabe, a indústria cinematográfica não deixaria de lado esse grande talento. O romance baseado no livro de John Green, Tartarugas Até Lá Embaixo, chegou em maio no Max e nós já conferimos essa adaptação. Confira a seguir o que achamos!


O enredo

Tartarugas Até Lá Embaixo: precisamos falar sobre saúde mental

A produção acompanha Aza, uma garota de 16 anos que sofre de ansiedade e transtorno obsessivo-compulsivo, chamado TOC. Aza tem medo de bactérias e acha que a todo momento vai morrer por conta delas ou está infectada. Acompanhamos então ela tentando enfrentar as tarefas diárias enquanto trata da sua saúde mental, o que Aza não contava era que um antigo amigo de infância surgiria e causaria tantas reviravoltas em sua vida, a fazendo questionar sobre o amor e seu futuro.



O roteiro

Este foi um dos livros de John Green que não li, então vou avaliar o filme sem considerar o livro. Primeiro acompanhamos a apresentação dos personagens-chave da trama, Aza, sua amiga Deisy junto com seu namorado Mychal, sua psiquiatra Dr. Singh, sua mãe Gina e por fim seu crush Davis. Vemos então o filme pela visão de Aza, é interessante como ele tenta unir as imagens e os pensamentos da personagem, tentando nos fazer sentir exatamente o que uma pessoa com TOC sente, trazendo imagens de microscópio e bactérias.

Tartarugas Até Lá Embaixo: precisamos falar sobre saúde mental

Em alguns momentos até esquecemos que a jovem sofre do transtorno, mas logo somos lembrados que ela nunca está livre dele, acompanhamos então alguns ataques que Aza sofre ao longo da história, a fazendo questionar se é possível ter uma vida normal mesmo com a doença mental. Apesar de ser um tema pesado a ser tratado, o filme consegue tornar o tema leve e fazer uma comédia romântica que foge do comum e traz temas importantes.


O elenco

Isabela Merced interpreta Aza e consegue demonstrar brilhantemente como é uma pessoa que convive com TOC, ao longo da produção ela transmite a sensação de que vive diariamente com um “demônio” que não consegue controlar. Cree Cicchino, interpreta Daisy, que é muito importante durante toda a jornada de Aza, a atriz pode não agradar muito no início, mas depois percebemos que ela foi a escolha ideal para interpretar alguém completamente diferente da personagem principal. Felix Mallard interpreta Davis, o ator já é conhecido por interpretar o crush de Ginny na série da Netflix Ginny e Georgia, o papel então caiu como uma luva para o ator que já estava acostumado a fazer romances adolescentes.

Tartarugas Até Lá Embaixo: precisamos falar sobre saúde mental

Nosso veredito

Tartarugas Até Lá Embaixo é mais uma ótima adaptação dos livros de John Green e traz para debate temas importantes, como saúde mental, tratamento medicamentoso e o fato de as pessoas jovens estarem cada vez mais propensas a desenvolverem doenças mentais devido a seu estilo de vida. A produção entrega um romance leve e necessário que ao mesmo tempo emociona e deixa uma esperança para quem sofre com esse tipo de problema, pois sempre há uma forma de viver com ele.




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