The Last Of Us: o que esperar da 2ª temporada após os dois primeiros episódios?
- Cauê Martins
- há 2 dias
- 2 min de leitura
Antes de tudo, queremos ressaltar a frase proclamada pelo grande e renomado físico Isaac Newton: “Toda ação gera uma reação”. Tirando esse conceito da física e trazendo para a filosofia, nos fazemos a seguinte pergunta: Como pode um conceito do século XVII conseguir ser difundido intrinsecamente em algo tão distinto de sua proposta original?
Pois é isso que a 2° temporada de “The Last Of Us”, irá nos mostrar. Acontecimentos causados por Joel, na primeira temporada, faz com uma filha ressentida busque vingança. Enquanto Ellie, procura entender o seu propósito e suas relações, ao mesmo tempo que busca chegar naqueles que destruíram a sua vida.

Pensando nisso, é importante analisar abertamente o desenvolvimento que os personagens demonstraram de uma temporada para outra, visto que tivemos um salto temporal de 5 anos. Joel, de um amargurado e ranzinza adulto, se tornou um afetuoso e cuidadoso responsável. Já Ellie se esgotou de tamanha ingenuidade para se nutrir de um carisma e experiência de fato muito interessantes. Essa transição nos papéis juntamente com a adição de personagens (muito bem validadas, diga-se de passagem) como o de Dina e Jesse, nos fez despertar mais interesse ainda pelos personagens inseridos ali.

Consequentemente, temos um novo olhar sob os segmentos mostrados ali que não ocorreram no material original. A invasão à Jackson foi um adicional espetacular da série, o impacto conseguiu se igualar ao jogo de certa forma, dando até um toque a mais: o medo de ter o seu lar destruído. Medo esse que se desencanta em Joel, o deixando fraco mentalmente e, consequentemente, respaldando naqueles que o assistem. O controverso destino do personagem, causado por uma reação a ação dele, é o que nos levará a uma excursão nessa história emocionante e impactante que “The Last Of Us” nos apresenta. Portanto, espere todo Domingo a noite para se deleitar com um drama sobre amor, perdas, choros e muitos infectados para nos deixar vidrados na tevê.
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