Venom: A Última Rodada é o terceiro e último filme da trilogia Venom, escrito e dirigido por Kelly Marcel. O elenco conta com Tom Hardy, Chiwetel Ejiofor, Juno Temple, Rhys Ifans, Peggy Lu, Alanna Ubach e Stephen Graham.
Fomos convidados pela Sony Pictures para assistir ao filme antecipadamente. Confira a seguir a nossa opinião.
O enredo
Eddie Brock (Tom Hardy) e Venom são fugitivos, caçados por seu planeta natal e pela Terra. Conforme a pressão aumenta, ambos precisam tomar uma decisão importante. Quando outros alienígenas do planeta de Venom descobrem o seu paradeiro, eles chegam à Terra para capturá-lo.
O roteiro
O filme inicia nos apresentando Knull, o Deus do vazio e criador dos simbiontes, traído e aprisionado pelos mesmos. Com o desejo de escapar para se vingar e destruir o mundo, ele precisa encontrar o códex.
Em seguida, voltamos para o final do filme anterior — Venom: Tempo de Carnificina — onde Eddie e Venom estão em outro universo (o mesmo do Homem-Aranha de Tom Holland). Ao voltar rapidamente para o seu mundo, eles presenciam na televisão uma reportagem que diz que os dois são fugitivos e procurados pela polícia, e ambos decidem que precisam limpar seus nomes.
Enquanto isso, General Strickland, um soldado que rastreia Eddie para capturar Venom, o encontra via satélite. Ao mesmo tempo, um dos alienígenas enviados por Knull também o descobre.
Após isso, somos levados para a Área 51 no Deserto de Nevada, que será desativado em alguns dias. Somos apresentados a Dra. Payne, uma cientista que também está procurando Eddie e Venom.
Logo, é revelado que Eddie e Venom possuem o códex, devido o Eddie ter falecido e ressuscitado anteriormente. Quando ambos se unem, é ativado um rastreio que só pode ser desativado caso um dos dois faleça. Esse códex também é a chave para a liberdade de Knull.
Assim, mais do que nunca, Eddie e Venom se aliam e enfrentam ameaças em um clímax emocionante e empolgante.
O elenco
Tom Hardy brilha novamente como Eddie Brock, trazendo todo o seu charme que atrai a todos sempre que aparece em cena. O ator rouba o holofote a todo momento, principalmente por suas interações com Venom, que aqui estão ainda mais afiadas.
Rhys Ifans e Alanna Ubach participam como uma família hippie e entusiastas alienígenas que também trazem cenas divertidas durante o longa.
Apesar de Chiwetel Ejiofor, Juno Temple e Clark Backo entregarem boas atuações e terem bastante tempo de tela, com desenvolvimento de seus personagens, não chegamos a criar um grande apego por eles.
Peggy Lu mesmo aparecendo em pouco tempo, traz todo o seu carisma já conhecido na franquia, oferecendo uma das cenas mais divertidas do filme.
Andy Serkis aqui é o vilão Knull, e apesar de sua história até ser bem reproduzida, sua participação é mínima, deixando a curiosidade de como uma aparição maior teria sido.
Considerações
Mesmo sendo superior aos seus irmãos Morbius e Madame Teia, a franquia Venom nunca chegou a encontrar o seu ápice, lançando um primeiro filme interessante, e um segundo fraco. Mas arrisco dizer que esse último longa consegue ser melhor que o anterior e no mesmo nível que o seu original.
A produção é divertida e entrega um roteiro simples, que não traz nenhuma novidade, mas que engaja um público de todas as idades (como os filmes da Marvel geralmente são). É um encerramento satisfatório para a trilogia, deixando a vontade por mais do universo e a curiosidade do que o futuro nos aguarda (apesar de que o Sonyverso desaponta a maioria das pessoas).
Fique na sala até o letreiro parar de subir, o projeto conta com uma cena no meio dos créditos e outra ao final.
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